mono
550 m2 — outubro 2019
R. Feio Terenas, Lisboa
mono Lisboa é um espaço artístico aberto em outubro 2019, no centro de Lisboa. Com cerca de 550m2, inclui um espaço expositivo, estúdios e uma residência artística.
O projeto está integrado numa antiga oficina mecânica e desenvolve-se em 2 pisos encostados à colina da Penha de França. Esta situação especifica oferece uma relação inesperada com a cidade. O projeto propõe transformar esta garagem num espaço luminoso e fluido, mantendo a identidade do edifício.
Sob uma laje de concreto à vista, os revestimentos dos elementos arquitectónicos jogam com a luz do espaço. A estrutura pós-viga é reforçada com tinta branca, todas as redes são deixadas à vista, no seu estado existente, e se fundem com ela.
O piso de epóxi cinza claro reflete e desmaterializa o espaço. Posteriormente as obras expostas irão beneficiar desse eco.
Cortinas brancas separam e escondem os estúdios no espaço central de exposições. Estes elementos trazem leveza e fluidez ao espaço. Uma reinterpretação “garage” dos noren, essas cortinas que identificam a entrada das casas japonesas. Um aceno para as referências discretas do proprietário.
É neste envelope de materialidade bruta que se desenvolve a cenografia metálica do espaço expositivo, suporte evolutivo das exposições artísticas.
Três módulos em estrutura de andaime oferecem ao espaço infinitas possibilidades de layout. A composição espacial dessas estruturas adapta-se à programação do local e abre novas possibilidades cenográficas. Estão destinadas a evoluir de acordo com desejos ou necessidades. A reversibilidade do espaço é a essência do projeto.
A palavra mono é usada em japonês para falar de algo físico, tangível, algo palpável, mas também dá a ideia de um objeto, de uma substância, e enfatiza a emoção.
© créditos fotográficos:
Bruno Contin
mono
550 m2 — outubro 2019
R. Feio Terenas, Lisboa
mono Lisboa é um espaço artístico aberto em outubro 2019, no centro de Lisboa. Com cerca de 550m2, inclui um espaço expositivo, estúdios e uma residência artística.
O projeto está integrado numa antiga oficina mecânica e desenvolve-se em 2 pisos encostados à colina da Penha de França. Esta situação especifica oferece uma relação inesperada com a cidade. O projeto propõe transformar esta garagem num espaço luminoso e fluido, mantendo a identidade do edifício.
Sob uma laje de concreto à vista, os revestimentos dos elementos arquitectónicos jogam com a luz do espaço. A estrutura pós-viga é reforçada com tinta branca, todas as redes são deixadas à vista, no seu estado existente, e se fundem com ela.
O piso de epóxi cinza claro reflete e desmaterializa o espaço. Posteriormente as obras expostas irão beneficiar desse eco.
Cortinas brancas separam e escondem os estúdios no espaço central de exposições. Estes elementos trazem leveza e fluidez ao espaço. Uma reinterpretação “garage” dos noren, essas cortinas que identificam a entrada das casas japonesas. Um aceno para as referências discretas do proprietário.
É neste envelope de materialidade bruta que se desenvolve a cenografia metálica do espaço expositivo, suporte evolutivo das exposições artísticas.
Três módulos em estrutura de andaime oferecem ao espaço infinitas possibilidades de layout. A composição espacial dessas estruturas adapta-se à programação do local e abre novas possibilidades cenográficas. Estão destinadas a evoluir de acordo com desejos ou necessidades. A reversibilidade do espaço é a essência do projeto.
A palavra mono é usada em japonês para falar de algo físico, tangível, algo palpável, mas também dá a ideia de um objeto, de uma substância, e enfatiza a emoção.
© créditos fotográficos:
Bruno Contin
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