metanoia — proposta de concurso
Sede da Ordem dos arquitectos
690 m2 — maio 2020
Tv. do Carvalho, Lisboa
Metanoia enaltece a capacidade de constante aprendizagem do arquiteto na manipulação do real, situando-o entre a contemporaneidade, o futuro e o passado. É através desta capacidade que o arquiteto consegue projetar o futuro e não simplesmente passar pelo presente.
A proposta apresentada, pretende, portanto, a valorização do património existente levantando a questão sobre a pertinência do património valorizado ou valorizável. Neste sentido, a permissão de demolição de 80% do anexo, subentende a preservação da fachada, assumindo este como único elemento potencialmente interessante de ser preservado. No entanto, esta proposta assume um edifício como um todo e não somente como uma fachada. Entende-se, portanto, que a opção de manter a fachada do edifício anexo não resolve, nem beneficia, o enquadramento urbano.
O edifício proposto afirma-se como momento de ligação entre épocas históricas diferentes segundo formas comunicacionais convergentes em torno de um vazio gerador de espaço que transporta a luz e o verde da envolvente para o interior deste novo quarteirão.
O pátio de acesso funciona como referência central a utentes e transeuntes, é o lugar de encontro, é o lugar de estar e é o lugar de distribuição/circulação de acesso aos diferentes espaços circundantes.
00 acesso
01 acesso piso superior
02 salas multiuso
03 pátio público
04 saguão
05 sala de restauração
06 cozinha
07 terraço / cobertura
08 sanitários
09 vestiários
10 salas de treino
11 área técnica
A nova Sede da Ordem dos Arquitectos apresenta-se como um conjunto composto pelos serviços administrativos localizados no Edifício dos Banhos (património preservado) e o edifício polivalente (edifício novo) que encerra as áreas de carácter de transição e flexibilidade funcional, e serve tanto os profissionais como o público geral. Embora os dois volumes sejam parte de uma composição arquitectónica comunicante, o funcionamento de um pode ser independe do funcionamento do outro.
O projeto da Ordem dos Arquitectos deve, por ser pensado pelos próprios profissionais desta Ordem, revelar o questionamento do tempo e da pertinência da arquitetura e abrindo-se simultaneamente à cidade.
Este é o lugar e momento oportuno para pensar no relacionamento com o público em geral, apelando à interação da cidade com a casa de quem pensa esta cidade.
Equipa:
maxime mangold architect + X Atelier.
© renderizações 3D:
skannwas
metanoia — proposta de concurso
Sede da Ordem dos arquitectos
690 m2 — maio 2020
Tv. do Carvalho, Lisboa
Metanoia enaltece a capacidade de constante aprendizagem do arquiteto na manipulação do real, situando-o entre a contemporaneidade, o futuro e o passado. É através desta capacidade que o arquiteto consegue projetar o futuro e não simplesmente passar pelo presente.
A proposta apresentada, pretende, portanto, a valorização do património existente levantando a questão sobre a pertinência do património valorizado ou valorizável. Neste sentido, a permissão de demolição de 80% do anexo, subentende a preservação da fachada, assumindo este como único elemento potencialmente interessante de ser preservado. No entanto, esta proposta assume um edifício como um todo e não somente como uma fachada. Entende-se, portanto, que a opção de manter a fachada do edifício anexo não resolve, nem beneficia, o enquadramento urbano.
O edifício proposto afirma-se como momento de ligação entre épocas históricas diferentes segundo formas comunicacionais convergentes em torno de um vazio gerador de espaço que transporta a luz e o verde da envolvente para o interior deste novo quarteirão.
O pátio de acesso funciona como referência central a utentes e transeuntes, é o lugar de encontro, é o lugar de estar e é o lugar de distribuição/circulação de acesso aos diferentes espaços circundantes.
A nova Sede da Ordem dos Arquitectos apresenta-se como um conjunto composto pelos serviços administrativos localizados no Edifício dos Banhos (património preservado) e o edifício polivalente (edifício novo) que encerra as áreas de carácter de transição e flexibilidade funcional, e serve tanto os profissionais como o público geral. Embora os dois volumes sejam parte de uma composição arquitectónica comunicante, o funcionamento de um pode ser independe do funcionamento do outro.
O projeto da Ordem dos Arquitectos deve, por ser pensado pelos próprios profissionais desta Ordem, revelar o questionamento do tempo e da pertinência da arquitetura e abrindo-se simultaneamente à cidade.
Este é o lugar e momento oportuno para pensar no relacionamento com o público em geral, apelando à interação da cidade com a casa de quem pensa esta cidade.
Equipa:
maxime mangold architect + X Atelier.
© renderizações 3D:
skannwas
maxime mangold all rights reserved.